De acordo com o Mining.com, citando a Reuters, o gabinete presidencial da RDC afirmou que o presidente Felix Tshisekedi se reuniu com o congressista americano Ronny Jackson para discutir a segurança no leste do país e questões de investimento dos EUA.
Uma semana antes, os EUA anunciaram que não se opunham a explorar uma parceria de minerais críticos com a RDC. Em fevereiro, um parlamentar da RDC abordou autoridades americanas propondo um acordo de "minerais por segurança".
Uma declaração do gabinete presidencial descreveu Jackson como um "enviado especial" do presidente Trump.
O leste da RDC enfrenta ameaças do movimento M23, e o governo planejava enviar uma delegação para negociações de paz em Angola.
O país é rico em reservas minerais, incluindo cobalto, lítio e urânio.
O governo da RDC não divulgou detalhes de seu acordo com os EUA, apenas afirmou que busca parcerias diversificadas. A declaração de domingo não mencionou diretamente minerais.
A declaração citou Jackson dizendo: "Queremos colaborar para que empresas americanas possam investir e trabalhar na RDC. Portanto, devemos garantir um ambiente pacífico."
Conflitos de longa data no leste da RDC decorrem do transbordamento do genocídio de Ruanda em 1994 e das lutas pelo controle dos abundantes recursos minerais da região.
Este ano, os conflitos no leste da RDC se intensificaram, com as duas maiores cidades agora sob controle do M23. Ruanda é acusada de apoiar o movimento M23 liderado pelos tutsis, mas o país nega essas acusações.
Byron Cabrol, analista sênior de África na Dragonfly, disse na semana passada que, devido à infraestrutura precária e à insegurança, é provável que as empresas de mineração americanas relutem em investir na RDC.